Texto Francisco Pedro | Foto Lusa | 04/11/2012 | 07:45
Nos últimos anos o grupo Boko Haram tem atacado inúmeras igrejas cristãs
Porta-voz do grupo fundamentalista islâmico manifestou abertura para a negociação de um acordo de paz com o governo da Nigéria, desde que as conversações sejam feitas em território neutro e mediadas pelo ex-presidente Muhammadu Buhari
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Numa conferência de imprensa telefónica com um grupo de jornalistas nigerianos, o porta-voz do grupo Boko Haram, a quem são atribuídas dezenas de mortos em ataques a templos cristãos, manifestou a disponibilidade do movimento islâmico em iniciar negociações para um cessar-fogo. Como condição, o grupo armado exige que os encontros decorram na Arábia Saudita e sejam mediados pelo ex-presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari.
Antes do início das conversações, porém, é exigida a libertação dos membros do grupo detidos nos últimos anos e a criação de um plano de ajudas para as famílias que se viram obrigadas a abandonar as suas casas devido à repressão dos militares. O porta-voz apresentou ainda outro requisito, relacionado com a prisão do ex-governador de Borno, Ali Modu Sheriff. O político, agora senador, foi acusado o mês passado de manter relações com o Boko Haram, refere a agência Misna
Fundado em 2002, o Boko Haram diz lutar pela introdução da lei islâmica em toda a Nigéria. Mas além deste objetivo declarado, vai ganhando força com a pobreza e a desertificação que existe no norte do país. A primeira vez que se falou em possíveis negociações «indiretas» entre os fundamentalistas e o governo nigeriano foi no passado mês de fevereiro.
Antes do início das conversações, porém, é exigida a libertação dos membros do grupo detidos nos últimos anos e a criação de um plano de ajudas para as famílias que se viram obrigadas a abandonar as suas casas devido à repressão dos militares. O porta-voz apresentou ainda outro requisito, relacionado com a prisão do ex-governador de Borno, Ali Modu Sheriff. O político, agora senador, foi acusado o mês passado de manter relações com o Boko Haram, refere a agência Misna
Fundado em 2002, o Boko Haram diz lutar pela introdução da lei islâmica em toda a Nigéria. Mas além deste objetivo declarado, vai ganhando força com a pobreza e a desertificação que existe no norte do país. A primeira vez que se falou em possíveis negociações «indiretas» entre os fundamentalistas e o governo nigeriano foi no passado mês de fevereiro.
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