07/11/2012

Operação contra o crack no Rio termina com 50 pessoas recolhidas


Segundo secretaria, foram localizados 47 adultos e três adolescentes. 
Globocop flagrou viciados tentando fugir entre os carros na Av. Brasil.

Do G1 Rio
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A operação contra o uso de crack da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) terminou com 50 dependentes recolhidos, entre eles 47 adultos e três adolescentes. As informações são da assessoria de imprensa do órgão.
Imagens registradas pelo Globocop, na manhã desta quarta-feira (7), mostraram usuários atravessando a Avenida Brasil, na altura da Ilha do Governador, na frente dos carros para fugir da chegada dos agentes.
Fizeram parte da ação, 21 agentes da Secretaria de Assistência Social, com apoio do 22º BPM (Maré), da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) e da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) em sete vans. Os adultos recolhidos foram encaminhados para o abrigo de Paciência, na Zona Oeste da cidade, enquanto os adolescentes foram levados para a Central de Recepção Carioca, na Zona Portuária.
Nas últimas três semanas, o BDRJ tem feito denúncias sobre as cracolândias do Rio, com flagrantes de cenas degradantes e violência.
Desde julho deste ano a prefeitura recebeu do Ministério da Saúde R$ 19 milhões - de um total de R$ 36 milhões - para investir em programas de assistência a dependentes.
O município quer usar parte da verba para criar mais 600 vagas em centros de tratamento. Essas vagas serviriam para casos de internação involuntária.
Para o Ministério Público, a legislação só permite este tipo de internação em casos extremos: quando o usuário já recebeu atendimento médico e mesmo assim não largou o vício. O MP informou, através de nota, na noite desta quarta-feira (31), que a 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Saúde da Capital tem como objetivo a ampliação da rede de saúde mental para atendimento a usuários de "crack", inclusive quanto ao atendimento em internações psiquiátricas involuntárias, que se fizerem necessárias, nos termos da Lei 10.216/01, não tendo qualquer objetivo de imobilizar gestores públicos.
A prefeitura diz que está estudando uma forma de retirar os dependentes das ruas respeitando a lei.

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