31/05/2014

Coroação de Nossa Senhora na Paróquia de Santo Afonso em Fortaleza-Ce

 Paróquia de Santo Afonso, Fortaleza - Ceará.
31 de maio de 2014.








































Apresentador do "Esporte Fantástico", Maurício Torres morre aos 43 anos

O jornalista Maurício TorresO narrador e apresentador esportivo Maurício Torres, 43 anos, morreu neste sábado (31), no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, por conta de uma infecção. Ele estava internado desde o dia 1° de maio, quando se sentiu mal durante um voo do Rio de Janeiro a São Paulo, onde faria gravações de "offs" para o "Esporte Fantástico", da Record, daquele fim de semana.
Após o desembarque, ele foi direto para o hospital Sírio-Libanês. Na época, foi constatado uma arritmia cardíaca – e não infarto.
Submetido a exames mais rigorosos, constatou-se a existência de uma infecção, que mesmo combatida à base de antibióticos, não regrediu agravando o seu estado.
Maurício deixa mulher e uma filha de oito anos. O sepultamento será no Rio de Janeiro.
Daniel Guimarães/Folhapress
Mauricio Torres (ao fundo) posa com elenco da Record em "selfie" na coletiva de programação em março, em São Paulo
Em comunicado, a Record lamentou a morte do comentarista. Leia abaixo:
A Rede Record lamenta profundamente a morte de seu apresentador e narrador esportivo Mauricio Torres.

O Brasil perde um dos principais jornalistas esportivos do país e um dos mais promissores talentos de sua geração.

Externamos nossa solidariedade e sentimentos aos familiares, amigos e fãs.

Carreira
O jornalista trabalhou no Sistema Globo de Rádio e na década de 1990 narrava jogos para os canais Globosat.

Em 1996, entrou para a Rede Globo onde passou a fazer transmissões esportivas e apresentava o bloco esportivo do "Bom Dia Brasil", eventualmente o Globo Esporte - além do "Espaço Aberto Esporte, da Globo News.
Chegou à Record em 2005, para ser o seu primeiro nome na locução esportiva.
Em 2012, se juntou a Mylena Ciribelli e Cláudia Reis na apresentação do "Esporte Fantástico".  

Ao receber o convite da Record, Torres não pensou duas vezes antes de mudar de emissora. Estava muito empolgado com os investimentos do canal. Além do caminho aberto para ser o narrador principal, pesou também a proposta financeira, muito superior a da Globo.

Por pouco o carioca Mauricio Torres não seguiu o jornalismo esportivo. Após entrar no meio, achou que escreveria sobre política ou cultura. Por acaso, foi convidado para trabalhar na Rádio Globo, emissora que despertou seu interesse pela área de esporte.
Tinha como ídolos Galvão Bueno e Luciano do Valle, e revelou que se não fosse jornalista, seria advogado.
Ele trabalhou na cobertura de grandes eventos esportivos, como Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e Pan-Americanos.
Destaque para a cobertura dos Jogos Olímpicos de 1996 (Atlanta/EUA), 2000 (Sydney) e 2004 (Atenas), e dos Jogos Pan-Americanos de 1999 (Winnipeg/Canadá), 2003 (Santo Domingo/República Dominicana) e 2007 (Rio de Janeiro). Cobriu duas Copas do Mundo (França - 1998 e Coreia e Japão - 2002) e também narrou o Mundialito de Futebol de Areia de 1997 (Figueira da Foz/Portugal) e as decisões da Liga Mundial de Vôlei (2001 e 2003), além do Grand Slam de Judô 2009.
Em 2010, esteve em Vancouver, no Canadá, para a cobertura dos Jogos Olímpicos de Inverno, evento que a Record transmitiu com exclusividade. Em 2011 narrou os Jogos Pan-americanos de Guadalajara e participou da cobertura da emissora na Olimpíada de Londres, em 2012, como principal narrador da casa. Em 2014, ele participou da cobertura dos Jogos de Inverno de Sochi.
Repercussão
O narrador esportivo Milton Neves e o diretor da Fox Sports, Eduardo Zebini, lamentaram a morte do jornalista.  "É muito difícil aceitar que um moço tão jovem, de enorme talento, nos deixa. Ele ainda tinha muito a oferecer", disse Zebini para coluna

FLÁVIO RICCO

Jornalista, passou por algumas das mais importantes empresas de comunicação do país, como Tupi, Globo, Record e SBT. Dirigiu o "Programa Ferreira Netto" e integrou a equipe do "SBT Repórter". Escreve sobre televisão desde 2003. Email: colunaflavioricco@uol.com.br.

Google permitirá 'esquecimento'

Image-0-Artigo-1625423-1Mountain View (EUA). O Google abriu aos europeus a possibilidade de pedir que seus serviços de busca na internet apaguem informações que lhes dizem respeito, acatando decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia. O Tribunal determinou, em 13 de maio, que particulares têm o direito de pedir diretamente aos motores de busca que eliminassem páginas com informação pessoal, especialmente se fosse prejudicial ou inexata.
O gigante norte-americano, o motor de busca na internet mais importante do mundo, publicou ontem um formulário acessível aos europeus que lhes permite pedir a supressão de resultados das buscas. "A decisão judicial implica que o Google tem que encontrar um equilíbrio difícil entre o direito ao esquecimento de um particular e o direito à informação do público", disse um porta-voz do grupo em uma declaração enviada à AFP.
O Google criará um comitê de consulta para ajudar a estabelecer este equilíbrio no qual estarão, entre outros, Eric Schmidt, ex-diretor do Google, Jimmy Wales, fundador da Wikipedia, mas também o professor de ética do Instituto Oxford Internet, Luciano Floridi.
"Estou muito feliz por integrar o comitê assessor internacional do Google para avaliar os desafios éticos e legais que a Internet apresenta", disse Floridi em uma declaração por escrito.
"É uma iniciativa interessante que provavelmente precisará ser pensada profunda e filosoficamente", acrescentou.
O formulário, intitulado "Supressão de conteúdo do Google", exige que os usuários se identifiquem, apontem quais vínculos (links) querem eliminar e expliquem o motivo.
Os particulares que quiserem utilizar esta opção deverão enviar uma cópia de seu documento de identidade e colocar sua assinatura eletrônica no formulário. Os pedidos serão analisados de forma individual e não serão tratados automaticamente. O Google não quis fornecer estimativa sobre o tempo que levará para eliminar os links, ressaltando que dependerá dos fundamentos das demandas.
"Nos esforçamos para colocar em prática o mais rápido possível nosso procedimento de demanda de supressão ajustada à legislação europeia no que diz respeito à proteção de informação", afirma o Google no cabeçalho do formulário.
"Enquanto isso, complete este formulário, por favor. Informaremos quando começarmos a considerar sua solicitação", acrescenta. Os links somente serão cancelados na Europa, onde uma mensagem acompanhando a busca indicará que os resultados foram modificados para cumprir com requisitos legais no continente. Mas os links eliminados das buscas na Europa continuarão aparecendo nos resultados do Google, apresentados de maneira habitual em outras regiões geográficas.
Diário do Nordeste

Anvisa vai mudar embalagem de alimento que provoca alergia

Alimentos que contenham traços ou derivados de produtos alergênicos devem mostrar em seus rótulos
Os rótulos serão mais informativos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nessa semana a promoção de consulta pública para definir alterações nos rótulos de alimentos que contém ingredientes capazes de provocar alergia. Entre as chamadas substâncias alergênicas a serem listadas nas embalagens dos produtos estão: cereais com glúten, crustáceos, ovo, peixe e amendoim; o leite, a soja, castanhas em geral, nozes e os sulfitos (presentes no vinho). Alimentos que contenham traços ou derivados desses ingredientes devem mostrar o aviso em seus rótulos.

O diretor da Anvisa, Renato Porto, admite que a atual rotulagem de produtos muitas vezes não traz a informação clara de quais substâncias alergênicas estão contidas no alimento. Um dos exemplos citados por ele trata do casinato de sódio, proteína derivada do leite e que pode provocar efeito adverso severo em crianças com intolerância à lactose. “As pessoas precisam saber que o alimento tem algum produto que pode ter traço alergênico, e que as severidades para o efeito adverso podem ser graves”, explicou.

A consulta pública, segundo Porto, ficará disponível pelo maior prazo possível, de 60 dias, para que a sociedade possa contribuir para a escolha da melhor forma de informar ao consumidor a presença de ingredientes alergênicos em alimentos. “A gente espera que, em 60 dias, a demanda volte para Anvisa, e que ela consiga trazer a melhor forma de regulamentação”, disse, ao se referir, por exemplo, à definição de tamanho e localização, no rótulo, do aviso de ingrediente alergênico.
Agência Brasil

Como dizer a Páscoa de outra maneira?

A Festa da Ascensão nos atrai para as alturas, mas nos reenvia ao cotidiano da nossa vida.
Às pessoas, Cristo confia sua missão de humanizar o mundo.
Por Raymond Gravel*

Páscoa e Ascensão: dois momentos do mesmo mistério; duas faces de uma mesma festa; duas maneiras de contar a Ressurreição. A Festa da Ascensão nos atrai para as alturas, mas nos reenvia ao cotidiano da nossa vida. Jesus foi para o céu, mas para inaugurar o tempo do Espírito Santo e nos enviar em missão para os nossos irmãos e nossas irmãs. Hoje é, portanto, a festa da Igreja, Corpo de Cristo, cuja cabeça está no céu e pés na terra. Que mensagens podemos tirar do livro dos Atos dos Apóstolos e do evangelho de Mateus sobre a festa de hoje?
 
A todos os Teófilos (amigos e amigas de Deus)
 
Lucas é o único que tem o relato da Ascensão. Na verdade tem dois: Lc 24,50-53 e At 1,1-11. Sabemos hoje que o relato de Marcos (Mc 16,9-20) é um acréscimo bem posterior à redação do evangelho, cujo autor inspirou-se nos outros evangelistas. Lucas, após escrever seu evangelho que mostra o acontecimento da Ressurreição como um todo, em suas duas dimensões: horizontal e vertical = Páscoa e Ascensão, no mesmo dia... no livro dos Atos dos Apóstolos, ao contrário, temos dois acontecimentos distintos, separados no tempo (40 dias), que podemos qualificar de tempo teológico de transformação e conversão, para enfatizar simplesmente que os discípulos de Jesus precisaram de tempo para tomar consciência de que Jesus, morto, não somente partiu (Ascensão), mas que também está vivo e presente de outra maneira (Páscoa) na sua Igreja. Além disso, na fé cristã a Ascensão sem dúvida precede a Páscoa, porque os primeiros cristãos constataram, em primeiro lugar, a partida de Jesus antes de se darem conta de que ele estava vivo e presente no meio deles. Por outro lado, como Lucas escreveu seus relatos após os acontecimentos, numa comunidade cristã já bem estabelecida, pôde inverter a sequência, a fim de ter uma lógica maior e uma melhor compreensão.
 
Além de inverter a sequência – Ascensão/Páscoa para Páscoa/Ascensão –, no livro dos Atos, Lucas chega inclusive a separá-los no tempo, para mostrar que o evento pascal diz respeito não somente ao Cristo ressuscitado, mas também aos seus discípulos, que são seu corpo e que, habitados pelo seu Espírito, o tornam presente e atuante no mundo: “Foi a eles que Jesus se mostrou vivo depois da sua paixão, com numerosas provas. Durante quarenta dias, apareceu-lhes falando do Reino de Deus” (At 1,3). Durante este tempo, os discípulos tomaram consciência da missão que Cristo lhes confiou: “Mas recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e na Samaria, e até os confins da terra” (At 1,8).
 
Por outro lado, Lucas nos mostra que Páscoa e Ascensão são o mesmo acontecimento e nos falam de uma mesma realidade. No dia da Ascensão, assim como no da Páscoa, deve-se observar a importância do olhar: na Páscoa, no túmulo, as mulheres olharam para baixo: “Cheias de medo, elas olhavam para o chão. No entanto, os dois homens disseram: ‘Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que está vivo?’” (Lc 24,5). Aqui, no livro dos Atos, a Ascensão, 40 dias depois da Páscoa, o olhar dos discípulos está voltado para o alto: dois homens vestidos de branco dirão aos discípulos: “Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus que vos foi levado para o céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu” (At 1,11).
 
O Cristo ressuscitado: o Emanuel, Deus conosco
 
No evangelho de Mateus não há relato da Ascensão, como temos em Lucas; há somente um relato da aparição aos apóstolos sobre uma montanha da Galileia, lugar por excelência do encontro com Deus, onde o Cristo ressuscitado transmite aos apóstolos uma tríplice missão: 1) Missão da proclamação (kerigma) às nações (v. 19a); 2) Missão de santificação pelo batismo (v. 19b); 3) Missão de formação para a vida cristã (v. 20a). O exegeta francês Jean Debruynne escreveu: “O Jesus ressuscitado dá aos cristãos três vocações: a inteligência, a ação e o coração; dito com outras palavras, a fé, a esperança e a caridade. Ao pedir para fazer discípulos, Jesus não está preocupado em inflar o número de cristãos, pois há mais a fazer do que se prender a estatísticas. A missão da Igreja não é colonizar o mundo. Quando Jesus diz: ‘Fazei discípulos meus todos os povos...’, ele nos convida a mudar a relação entre os homens. Não podemos escolher o país de nascimento. Mas podemos escolher ser discípulos. As relações com a nação são jurídicas e políticas. A relação do discípulo é uma relação com qualquer um. Jesus nos convida, portanto, a trabalhar para que as relações sociais se tornem relações entre pessoas”.
 
Por outro lado, o cristão continua frágil: ele duvida. “Quando viram Jesus, prostraram-se diante dele. Ainda assim alguns duvidaram” (Mt 28,17). O verbo “duvidar” não se encontra na Bíblia, exceto aqui e em Mt 14,31, quando Jesus repreende Pedro que começava a afundar quando caminhava sobre as águas. Não é que Pedro não tivesse fé, mas sua fé era tímida; falta-lhe audácia e coragem. Se o evangelista Mateus sublinha a dúvida dos cristãos é porque ele quer mostrar a humanidade da Igreja, com suas fragilidades, seus limites e sua finitude. A fé cristã nunca é uma certeza; é uma esperança. Bernanos dizia: “A fé cristã é, no dia, 23h55 de dúvida e cinco minutos de esperança”.
 
Mas é a esses homens – e poderíamos acrescentar hoje a essas mulheres e homens – que Cristo confia sua missão de humanizar o mundo, para que ele possa encontrar Deus. Santo Irineu dizia: “Deus se fez homem para que o homem se tornasse Deus”. E Jean Debruynne continua: “O cristão está a caminho. Não é qualquer um que chega; é alguém a caminho. O cristão está no canteiro de obras; é um homem de ação, portanto, um homem de esperança. ‘Fazei discípulos meus todos os povos...’. Nós não somos, em primeiro lugar, franceses, bretões ou aposentados; somos, em primeiro lugar, discípulos do Filho do Homem. ‘Batizai...’, ou seja, façam nascer. Façam-nos nascer não somente para o mundo, mas também para o seu coração, e a verdadeira batida do seu coração é o próprio Jesus. Trata-se de amar como nunca amamos. Batizai nas grandes águas da caridade. ‘Ensinai...’, ou seja, abram a inteligência da sua fé. O cristão não vai ao encontro de Deus com os olhos fechados. Ele não pode se contentar com o que aprendeu no catecismo. Nós não vivemos somente com aquilo que sabemos, mas também com aquilo que nos tornamos. O cristão não guarda os mandamentos em seu bolso ou apenas em sua memória, ele deve vivê-los...”.
 
Concluindo, o evangelho de Mateus termina como começou. Começa com José, que recebe a visita do Anjo do Senhor que lhe diz: “Vejam, a virgem conceberá, e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel: Deus está conosco” (Mt 1,23). E termina com Jesus, antes da sua partida, que afirma ser este Emanuel, esse Deus conosco: “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo” (Mt 28,20b). Felizmente, sua presença nunca é uma certeza; seria perigoso; haveria a tentação de impô-lo a todo o mundo. Sua presença é uma esperança. Mas que esperança! Há mais de 2.000 anos, mulheres e homens, apesar das suas dúvidas, testemunham o Ressuscitado, humanizando o mundo e animando-o à maneira de Cristo.
 
A todas e todos, uma boa festa da Ascensão, a segunda face da Páscoa!
Réflexions de Raymond Gravel
*Raymond Gravel é padre da Diocese de Joliette, Canadá. O texto é baseado nas leituras do Domingo da Ascensão do Senhor – Ciclo A do Ano Litúrgico (1º de junho de 2014). A tradução é de André Langer.

Reino Unido e Brasil reunidos em Manaus

Renomado botânico e ecologista britânico estará presente como grande facilitador desta relação.
Evento ocorre de 2 a 6 de junho, na sede do INPA, em Manaus.

O Royal Botanic Gardens Kew, em parceria com o Instituto  Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), organizam o workshop "Brasil-Reino Unido: Biodiversidade e Bioeconomia", de 2 a 6 de junho, na sede do INPA, em Manaus.

O workshop reunirá um grupo de trabalho formado por pesquisadores e gestores de institutos de pesquisa, universidades e agências de fomento à pesquisa do Brasil e Reino Unido para a articulação de parcerias de pesquisa e extensão entre instituições brasileiras e britânicas, tendo como foco biodiversidade e bioeconomia.

O objetivo principal da reunião é identificar oportunidades de pesquisas colaborativas em biodiversidade, como também temas e projetos de pesquisa de cientistas e instituições britânicas e brasileiras, que possam concorrer aos recursos do Fundo Newton* , lançado no Brasil em abril passado, com o objetivo de fomentar o avanço em pesquisa e inovação em países emergentes.

O renomado botânico e ecologista britânico Prof. Sir Ghillean Prance**, que possui uma história de mais de 50 anos de vivência e experiência na Amazônia, estará presente na programação como grande facilitador desta relação Reino Unido-Brasil. Além das oficinas de trabalho, as delegações britânica e do INPA farão uma visita de campo à reserva Ducke, liderada por Sir Ghillean.

Em 4 de junho, Sir Ghillean Prance fará uma palestra aberta para discorrer sobre sua experiência pioneira e legado em terras brasileiras, ao longo dos últimos 50 anos. Além de homenagear um notável patrono das relações científicas entre os dois países, o evento tem como objetivo inspirar estudantes e pesquisadores interessados em preservação e uso sustentável da biodiversidade.

Ao encerramento da palestra, uma cerimônia homenageará o pesquisador e o Sr. José Ramos, seu primeiro guia na região. Ambos receberão uma Menção Honrosa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM, como reconhecimento dos esforços investidos no desenvolvimento científico da região Amazônica. Haverá também uma exposição informal de fotografias e objetos relacionados à trajetória de Sir Ghillean na Amazônia.

SERVIÇO

Palestra Sir Ghillean Prance

Data: 4 de junho de 2014 (quarta-feira)

Horário: 17h às 19h (seguido de coquetel)

Local: Auditório da Ciência - Bosque da Ciência

Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)

Av. André Araújo, 2936 - Petrópolis - Manaus/AM

Incrições: eventos@fapeam.am.gov.br
Instituto Carbono Brasil

David Luiz: Copa com 'boom' de popularidade

Zagueiro mais caro do mundo e com marketing em alta, ele só perde para Neymar no assédio.
David Luiz é sempre atencioso com os fãs.
“Por isso que eu gosto desse cara”, “é o mais simpático“, “ele é demais, né”... Foram apenas alguns dos comentários que a reportagem ouviu quando David Luiz, por quase dez minutos, parou para atender fãs na grade que já virou local de atendimento dos jogadores ao moradores do condomínio anexo à Granja Comary após os treinos. A popularidade do zagueiro cresce. Não à toa, tornou-se o zagueiro mais caro da história, com os cerca de R$ 140 milhões que o PSG (FRA) pagou ao Chelsea (ING) para ter o brasileiro após a Copa de 2014.
Novo xodó dos torcedores, David Luiz, há quatro anos, era pouco conhecido no Brasil. Enquanto seu hoje parceiro de zaga Thiago Silva era reserva na Copa do Mundo da África do Sul, David jogava no Benfica (POR), onde foi ídolo. A estreia na Seleção Brasileira só aconteceu em agosto de 2010, depois do Mundial. Hoje, já é estrela, a ponto de tornar-se garoto-propaganda dos mais vistos atualmente na televisão: tem contratos com Pepsi, TAM, Nike, Vivo e Unimed. São 2,4 milhões de seguidores no Twitter, e outros 1,4 milhão no Instagram, que usa sempre.
"Eu construi minha carreira na Europa. São quase nove anos fora, mas o sonho maior sempre foi representar minha nação. Sempre senti falta de tocar no coração dos brasileiros. Posso dizer que esse carinho é recíproco. Quando tenho oportunidades de retribuir o que fazem fora do campo, tento retribuir", afirmou o zagueiro.
O treino de quinta de manhã foi cansativo. Após o aquecimento, cerca de 50 torcedores gritavam pelos atletas na beira do campo. No local onde poucos dos muitos jornalistas credenciados têm acesso, a repostagem viu a histeria de crianças, e até senhoras, quando o atleta foi o único a levantar-se para atender pedidos de “vem, David!”. David Luiz voltou à torcida já ao anoitecer, após o treino da tarde, quando vários outros jogadores fizeram o mesmo, inclusive Neymar.
“Ele é bonitinho”, afirmou uma mulher. “É a senhora”, respondeu ele, sorrindo. Assinou camisas e mais camisas, e deixou sua assinatura até mesmo nas lentes da máquina fotográfica da reportagem. O zagueiro fez caretas e piadas na entrevista coletiva, como já é costume. No campo, a seriedade em busca do hexa é a ordem.
Bate-Bola com David Luiz:
Em que a experiência na Europa pesa numa Copa do Mundo?

É claro que atuar fora por muitos anos, você tem a oportunidade de enfrentar os melhores, com escolas diferentes, você eleva seu nível e dá bagagem para a Seleção também. Numa Copa, você vai enfrentar os mesmos adversários, mas com uma magia diferente. Representar o país... Você pode jogar por vários clubes, mas não é igual. Somos privilegiados.


Dizem que as ruas não estão tão pintadas como antigamente... Você vê o povo mobilizado?
A minha rua está pintadinha. Minha mãe pintou tudo (risos). Eu vejo um povo apaixonado pela Seleção. Em todos lugares que a gente passou foi muito bem tratado, senti um amor. Sobre a mobilização, com certeza vão nos apoiar. Chegou a hora. Estamos juntos nessa, o Brasil é um só. O sonho está aí.


Você é sempre divertido...
Meus pais me ensinaram a agradecer mais do que se queixar. Sou abençoado. Tenho essa oportunidade de representar 200 milhões de pessoas. Eu sinto muita saudade de morar aqui. Por que ficar triste? Tem hora de brincar, de tentar ser engraçado (risos), de ser sério.
Lance

90% lamentam ter consumido primeiro cigarro

54% dos brasileiros relatam um alto grau de dependência à nicotina
A maioria dos fumantes brasileiros não quer fumar, mas está presa pela dependência.

A maioria dos brasileiros fumantes (85% - 89%) lamenta ter dado início ao hábito. Os dados fazem parte da Pesquisa Internacional de Tabagismo (ITC, na sigla em inglês), apresentado em razão do Dia Mundial sem Tabaco, celebrado neste sábado (31).

A militar aposentada Vânia Cristina da Costa, 55 anos, é uma das brasileiras que compõem essa estatística. Ela diz que começou a fumar aos 15 anos, por modismo, que se arrepende da decisão e tem medo das consequências.

"Cigarro é minha válvula de escape. Se eu estou estressada ou tenho um problema grave eu fumo e me acalmo. Aos 15 anos, quando comecei, era moda adolescente. Hoje me arrependo de ter começado a fumar, principalmente, por trabalhar na área de saúde. E tenho receio de ter um câncer de pulmão ou algo assim", lamenta.

De acordo com a pesquisa, 54% dos brasileiros relatam um alto grau de dependência à nicotina.

Os dados mostram que mais de dois terços dos brasileiros fumantes têm uma opinião negativa em relação ao tabagismo e que 80% deles já tentou parar de fumar.

Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria dos fumantes brasileiros não quer fumar, mas está presa pela dependência e apoia o fortalecimento de ações de combate ao tabagismo.

Apesar das dificuldades de largar o cigarro, o engenheiro de sistemas Cleto Praia, 63 anos, mostra que é possível parar.

O engenheiro Cleto Praia parou de fumar há nove anosMarcelo Camargo/Agência Brasil

"Comecei a fumar na adolescência parei e voltei a fumar várias vezes. Agora já tem nove anos que não fumo e não sinto vontade. Pode fumar do meu lado que não me incomodo”, disse.

“Depois que parei de fumar, tudo melhorou. Se eu não tivesse parado estaria morto, eu tinha muitos problemas respiratórios, fumava três maços num só dia e agora caminho duas horas por dia", conta.

O estudo foi coordenado pela Universidade de Waterloo, no Canadá, e desenvolvida em 20 países. No Brasil, foram ouvidas 1.830 pessoas de três capitais: São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Agência Brasil

Twitter do Papa - 31 de Maio


Nos momentos difíceis da vida, o cristão encontra refúgio sob o manto da Mãe de Deus.
(Tuíte do Papa Francisco)


do site da Rádio Vaticano